Trauma e depressão na abordagem da terapia ortomolecular

Por Ladimar Jeane Braga

A terapia ortomolecular auxilia e trata desequilíbrios do organismo, como falta ou excessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e aminoácidos, dos quais podem desencadear diversas patologias. Existem pessoas que já nascem com tendências genéticas à depressão, enquanto outras também podem desenvolver doenças causadas por traumas emocionais e estresse. Estes desequilíbrios e comportamentos geram a perda de alguns nutrientes por diversos fatores, e aí é que entra a terapia ortomolecular.

O tratamento ortomolecular, nestes casos, se inicia com uma análise geral de vida do interagente, considerando desde e a gestação até o presente momento da interação terapêutica. As análises nutricionais podem ser feitas através de exames laboratoriais e através do equipamento de bio ressonância quântica magnética, aparelho que fornece um relatório imediato do estado geral de saúde. Após a análise, é possível orientar de uma maneira segura a suplementação e a alimentação correta para correção de faltas e excessos nutricionais através da trofoterapia. Principalmente quando há falta de triptofano, vitaminas B12, B6 e minerais como zinco e magnésio, os quadros depressivos podem facilmente se agravar.

Pessoas que passam por traumas facilmente entram em estados depressivos, perdem o apetite e acabam se privando do sol, não conseguem fazer uma alimentação adequada e muitas vezes não conseguem manter um sono regular. Muitos estudos são feitos a respeito da ligação entre saúde intestinal e saúde mental, que indicam que uma boa alimentação pode prevenir e tratar doenças mentais e emocionais. E, para que o intestino absorva todos os nutrientes, é necessário que esteja saudável, limpo, livre de toxinas e inflamações.

Conhecido como segundo cérebro, o intestino é constituído por meio milhão de neurônios, o que credencia o intestino como um órgão do sistema autônomo. Além disso, é responsável em produzir até 90% de serotonina e GABA,  neurotransmissores conhecidos como hormônios do bem-estar, que ajudam no controle do medo e da ansiedade.

Assim, a terapia ortomolecular auxilia de forma integrativa no tratamento no caso de traumas, depressão e outros transtornos, e cada caso é tratado de forma diferente e individualizada. Os pacientes que passam por tratamentos médicos não devem interromper o uso de medicamentos, mas seu tempo poderá ser reduzido com a intervenção da ortomolecular.

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