Alana Águida Berti foi uma mulher multifacetada, cuja trajetória uniu o conhecimento jurídico à sensibilidade artística, deixando um legado de resiliência e inspiração. Bacharel em Direito pela UEPG e mestre em Ciências Jurídicas pela Univali, dedicou-se ao ensino superior e à escrita, compartilhando seu conhecimento com dedicação e excelência.
Paralelamente, sua paixão pela arte a levou a obter licenciatura em Belas Artes, além de especializações em Arteterapia, Antropologia Brasileira e Revisão de Texto. Escritora prolífica, publicou diversas obras e uma grande quantidade de artigos, consolidando-se como uma intelectual engajada na difusão do conhecimento.
Foi uma contribuinte ativa da Revista Desatando Traumas, não apenas publicando artigos de grande relevância, mas também atuando na Gestão Cultural da publicação. Com seu olhar interdisciplinar, inseriu diferentes saberes na Ciência da Psicologia, promovendo a difusão do conhecimento para ambientes distintos e ampliando as fronteiras do saber. Seu compromisso com a interseção entre arte, direito e psicologia proporcionou novas perspectivas e enriqueceu profundamente os debates dentro da revista.
Em sua homenagem, e após sua triste partida, a Revista Desatando Traumas decidiu transformá-la em um vídeo com inteligência artificial, tornando-a a mascote oficial da publicação. Dessa forma, seu legado permanece vivo, representando sua paixão pelo conhecimento e sua dedicação em compartilhar sabedoria.
Seu envolvimento com a cultura e a literatura era profundo, sendo membro ativo da Academia de Letras dos Campos Gerais (cadeira nº 24), da Academia Pontagrossense de Letras e Artes e do Centro Cultural Professor Faris Michaele. Também se destacou em ações sociais como membro do Rotary Club, reforçando seu compromisso com a comunidade.
Com sua crença inabalável de que “sempre e tudo é possível”, Alana marcou a vida de muitos, deixando um exemplo de determinação, criatividade e amor ao conhecimento.
