Por Lisielen Miranda Goulart e Luana Miranda Goulart
Já parou para pensar nos padrões que seguimos e por vezes nem sabemos o porquê? Você imagina o impacto que isso pode ter na sua vida e na vida das pessoas ao seu redor?
Desde pequenos, somos ensinados a agir ou não de certo modo. Seguimos regras que na maioria das vezes não são explicadas, apenas exigidas, e crescemos reproduzindo um padrão que nem mesmo sabemos o porquê. ‘Ah, mas meus pais, meus avôs (ou seja quem for) me ensinaram assim’. Mas isso significa que é a maneira ideal? Pois é… Muitas vezes, não. Mas de maneira nenhuma estamos aqui para julgar os ensinamentos, pois cada época, cultura e momento de vida é único, e o tempo é dinâmico e passageiro.
Padrões disfuncionais devem ser quebrados cedo, logo na infância. Seja você responsável por uma criança ou não, todos temos o papel e a chance de ensinar com respeito e positivamente qualquer um ao nosso redor, principalmente os mais jovens, pois os criamos para serem melhores para o mundo.
Pare para pensar: em um relacionamento, seja romântico, maternal, paternal ou de amizade, se você responde à situação agressivamente assim como seus pais ao precisar se impor frente às pessoas’, o que receberá em troca? Exato: a mesma hostilidade. É natural do ser humano se defender. Agora, se você quebra o padrão ao responder de uma maneira funcional e respeitosa, completamente diferente do que lhe foi exigido, a situação pode ser bem diferente. Você pode até mesmo perceber que os conflitos e as resoluções não são tão difíceis quanto imaginava e, consequentemente, auxiliará no rompimento de padrões de outra pessoa.
Precisamos viver em constante readaptação. Esses padrões, se reproduzidos sem questionamento, podem gerar traumas para a vida. Uma mãe que reproduz um padrão de violência com o filho pode estar o incentivando a agir igual, e, assim, o padrão nunca se rompe. Precisamos destruir padrões e comportamentos disfuncionais para reconstruirmos maneiras assertivas e funcionais de ensinamento.